terça-feira, fevereiro 05, 2013

Era o infinito que eu desejava..




E com aquela música, pela primeira vez eu me sentia infinta, como dizia aquele pequeno livro que tinha lido na semana anterior. Era um liberdade interna, a cada batida, nota, corda, uma euforia que explodia dentro de mim. Nada mais tomava conta da minha mente naquele instante, como se eu vivesse por aquele momento, qualquer barulho de fora era imediatamente excluído pelo som contagiante, os meus braços no ar, sentir o vento gelado da madrugada invadindo minha alma, e restaurava uma força de dentro que eu não sentia a tempos. Acredito que era o sentimento de felicidade, um sentimento que durou 4 minutos, mas que fizeram a minha existência valer toda a pena. Era um ar novo que eu respirava, um arrepio estranho e excitante que eu não conseguia controlar, mesmo tentando com todas as minhas forças. Eu não queria que aquele momento morresse, queria que tivesse durado pra sempre, esquecer minha existência e viver na música, na letra, no ritmo. Era o infinito que eu desejava, liberdade para escolher o que eu queria, e viver naquele momento continuamente.


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